Especialista alerta consumidor sobre procedimento antes da compra de veículo seminovo
Sem o laudo técnico emitido por uma empresa de vistoria é possível comprar um carro clonado, batido, de procedência duvidosa, pagando o preço de tabela
A facilidade de crédito promoveu o aumento da compra e venda de carros no país. Ainda assim, muitas pessoas fecham negócios sem conhecer a procedência do veículo, o que implica em dificuldades para contratar um seguro e problemas posteriores com a estrutura do veículo, mecânica, entre outros.
Assim como ocorre com frequência nos grandes centros, quem compra um veículo seminovo em Criciúma e região também precisa de um laudo de vistoria para comprar principalmente pela facilidade de crédito, a compra e a venda de carros aumentaram consideravelmente no país. Mesmo assim, muitas pessoas ainda fecham negócios sem conhecer a procedência do veículo, o que implica em dificuldades para contratar um seguro e problemas posteriores com a estrutura do veículo, mecânica, entre outros.
No momento da compra de um automóvel é preciso solicitar um laudo de vistoria que comprove a numeração do motor, chassis, câmbio, eixos, vidros, estrutura, enfim, que avalie de forma imparcial todos os componentes do veículo. Por conta das quadrilhas especializadas, muitos veículos roubados e clonados, tornam-se aparentemente legais por meio dos esquemas que adulteram documento, número do chassis e de placa, fazendo com que o comprador “inocente” adquira um veículo de procedência duvidosa.
Cada vez mais especializadas, estas quadrilhas trocam apenas um número do chassi e conseguem legalizar um veículo roubado, no sistema do Detran. Além disso, ferramentas que falsificam as placas e plaquetas também são utilizadas por estes criminosos. “Para descobrir se o veículo foi fraudado, apenas uma empresa de vistoria automotiva consegue certificar o comprador sobre a autenticidade do veículo, já que todos os componentes do veículo são analisados através de profissionais qualificados”, analisa Júnior Demarch, da Olho Vivo Vistorias de Criciúma.
Em média, dos veículos analisados na região de Criciúma, quase 10% são reprovados ou aprovados com restrição. "Proporcionamos que as pessoas deixem de fazer um mau negócio ao comprar um carro ilegal ou com problema estrutural", explica Demarch.
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